quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mesmo quando nao te vejo...

Eu sinto sua presença,
Por mais coisas que eu tenha que resolver...
Meu pensamento, mesmo que por uma fração de segundos...se dirige a ti...
Memos nos dias quentes de verao...quando estou em compania de outros...
distraida...
O cair dos raios de Sol na praia...me trazem a sua lembrança....
Mas...
É nas noites frias, vagas e tristes, que eu mais penso em ti...
Que eu suplico por ti...
Que eu te busco em oração...
Na mais simples e singela suplica...
No cair das lagrimas quentes em meu rosto...
Ao sentir o gosto salgado delas em meus labios....
É quando mais sinto necessidade de ti....
E tu....vem...
Com infinita bondade...
Me eleva as alturas...
Me alegra e me diz que...
Tudo tem seu tempo...
E que meu tempo de boas colheitas esta proximo...
Que por mais que os espinhos se espalhem por entre as curvas estreitas do meu caminho...
Devo continuar....
Continuar com fé...
Continuar a pensar que tu estas comigo...
E que tu sempre mandará anjos ao meu encontro...
Para que o tombo nao seja tao doloroso....
Para que haja um sopro de esperança...
E para que eu nunca...
Nunca possa me esquecer de ti.

3 comentários:

Alessandra Castro disse...

Sentir-se sempre acompanhada é um alivio para o coração. ;)

Henrique Monteiro disse...

Interpretei seu texto como um texto de uma pessoa apaixonada por outra. Mas por outro lado, relendo suas linhas, tive a impressão de que poderia ser interpretado também deum modo cristão, como se suas palavras fossem dirigidas a Deus.

Parabéns pelo texto, que pode ter essas duas interpretações, dependendo de quem o ler. Mas se eu fosse o escritor do que li, eu tentaria usar menos quebras de linhas e menos reticências no fim de cada frase.

Mas de qualquer modo, um belo texto.
Parabéns.


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Quando puder, venha conhecer:
www.henriquem.blogspot.com

Zúnica disse...

belo poema. Tive a mesma impressão do rapaz do post acima.

O poema, se lido como um apelo cristão, é de uma devoção comovente, entrega absoluta.

Se interpretado, no entanto, como dirigido à uma pessoa, carrega uma dose de melancolia, de saudade, uma mistura de dor pela perda e de satisfação pela fidelidade após a separação.

Em ambos os casos, é a essência do amor incondicional, verdadeiro, atirar-se no escuro com a ceretza de cair nos braços desejados.

Belo poema!